quarta-feira, 9 de março de 2011

"República Portuguesa: O Sonho de um Monarca" - Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro (Coimbra)

19 MARÇO de 2011
Espectáculo: REPÚBLICA PORTUGUESA: O SONHO DE UM MONARCA
Autor: Jorge Geraldo
Grupo: LOUCOMOTIVA - GRUPO DE TEATRO DE TAVEIRO (Coimbra)
Género: Comédia
Sinopse:


Em Fevereiro de 1908, o Infante de Portugal, D. Manuel, subiu ao poder assumindo a casa real portuguesa. A 5 de Outubro de 1910, o seu reinado chegaria ao fim.

Esta é a história daquele que se tornou no último Rei de Portugal. Bem, esta não é a história real, são sim os acontecimentos tal e qual aconteceram, no caso de terem realmente existido. D. Manuel II sonha com uma vida ligada às artes; procura a paixão nos braços de uma actriz inglesa; elabora os planos necessários para ter a certeza que não precisa de ser Rei; idealiza um Portugal democrático e republicano… Esta é a história da República Portuguesa vista por alguém que não esteve lá…

Encenação e Sonoplastia: Jorge Geraldo | Elenco: Wedding Planner, D. Luís, Manuel Buíça - Alexandre Oliveira; Gaby Deslys, Marianne - Ana Filipa Cardoso; Aia, Dora Rafaela - Ana Luísa Durão; Padre, Rei D. Carlos e Alfredo Costa - Carlos Geria; Claudette - Cláudia Abreu; Noiva, Padrinho, Perceptor Kerausch - Fernando da Helena; Noivo, D. Manuel II - Luís de Melo; Sacristão, Guarda, D. Duarte, Machado dos Santos - Marco Paulete; Jovem Penetra, Perceptor “Carlota” - Rafael Videira | Desenho e Op. de Luz: Fernando Prata | Op. Som: Adelino Rodrigues | Cenografia: Custódio Rodrigues | Coreografias: Alexandre Oliveira, Cláudia Abreu, Luís de Melo | Pesquisa: Clara Serrano, Jorge Geraldo | Figurinos e Produção: Loucomotiva

" A Oração" - Calabouço Encenações (Brasil)

12 MARÇO de 2011
Espectáculo: ORAÇÃO
Autor: Fernando Arrabal
Grupo: CALABOUÇO ENCENAÇÕES (Brasil)
Género: Drama

Sinopse:
Fídio e Lílbe encenam, após uma experiência trágica, um ritual minimalista de intensa beleza e dramaticidade. Ora inocentes e culpados, ora vítimas e carrascos, ambos vivem sempre à margem de um mundo que eles não compreendem.
O absurdo e o divertimento juntam-se neste espetáculo carregado de sentidos místicos sobre o que significa realmente ser bom ou mal nos dias de hoje.

Encenação e Produção: Waldir Fernandes | Elenco: Waldir Fernandes e Jacqueline Lemos | Cenografia e Figurinos: Waldir Fernandes | Desenho de Luz: Thyago Cordeiro | Sonoplastia: Ricardo Wayland | Tradução: Wilson Coelho | Design Gráfico: Denise Paiva

" A Sociedade" - Curral da Mula - Grupo de Teatro da Abrunheira (Montemor-o-Velho)

5 MARÇO de 2011
Espectáculo: A SOCIEDADE
Autor: Ricardo Kalash
Grupo: CURRAL DA MULA - GRUPO DE TEATRO DE ABRUNHEIRA (Montemor-o-Velho)
Género: Comédia

Sinopse:

Em muitas das aldeias, vilas e cidades do nosso país coexistem sociedades de instrução, bandas, grémios, associações culturais e recreativas, muitas das quais centenárias na idade e nas práticas do dia-a-dia.
Rara será a localidade em que duas destas associações, fruto da história, não nutram mútua antipatia, rivalidade ou mesmo uma cómica inimizade íntima. Uma nascida no seio da monarquia, antipatiza com outra de índole Republicana; outras digladiamse intestinamente, à imagem dos partidos políticos da 1ª República, que lhes deram a origem; outras ainda, por terem nascido afectas aos valores do corporativismo, não se dão com os jacobinos da porta ao lado…
Em muitos destes casos, nos dias de hoje, a causa das disputas jaz esquecida, contudo as quezílias sobrevivem… Caberá às gerações futuras fazer a súmula de tanta incompreensão e de tantos equívocos para que um novo espírito associativo, forte e moderno, possa nascer!


Encenação e Cenografia: Ricardo Kalash | Elenco: Menina da Mocidade - Joana Gomes; Sr. Júlio - Júlio Tarrafa; Ensaiadora - Sofia Silva; Menino Jesus - Ana Borges; Virgem Maria - Ana Soares; S. José - Jéssica Soares; Burro - Joana Gomes; Maestro - Diogo Torres; Meninas da Banda - Cláudia Pires, Marisa Bernardes, Daniela Garcia e Marta Pires; Sr. Antunes - Renata Viso; | Figurinos: Ricardo Kalash e Andreia Lapão | Desenho de Luz: Ricardo Kalash e Sérgio Carvalho | Sonoplastia: Ricardo Kalash e Andreia Lapão Produção: Casa do Povo de Abrunheira


"Médico à Força" - Plebeus Avintenses (V.N. Gaia)

26 FEVEREIRO de 2011
Espectáculo: MÉDICO À FORÇA
Autor: Molière
Grupo: OS PLEBEUS AVINTENSES (V. N. Gaia)
Género: Comédia

Sinopse:

Molière escreveu “O Médico à Força” em 1666, ridicularizando o charlatanismo na medicina. Na peça, um camponês é forçado pela mulher a passar-se por médico e tentar curar a mudez da filha de um burguês. Mas as farsas não páram por aí: a mudinha também está a tentar enganar o pai...
É preciso muito cuidado com as imitações! Existe muitas vezes uma grande diferença entre o ser e o parecer. A nossa encenação tenta explorar ao máximo essas diferenças. O próprio teatro sofre deste mal, de tentar ser mas unicamente parecer. Talvez consigamos ser uma vez ou outra. Em tom de comédia, vamos questionar quantas vezes a maquilhagem é usada para esconder nódoas negras, quantas vezes um fato encobre um ignorante, quantas vezes uma doença não passa de uma tentativa de fuga de um problema e quantas vezes um sorriso esconde a dor. Vamos perguntar isto tudo, mas sempre com um sorriso nos lábios. Mas atenção, cuidado, muito cuidado com as imitações! Uns são, outros só parecem. [Hugo Sousa]

Encenação, Desenho de Luz e Pesquisa Musical: Hugo Sousa | Elenco: Sganarelo - Manuel Almeida; Martinha - Cláudia Pinto; Roberto - Diogo Azevedo; Leandro - Ricardo Faria; Lucas - Luís; Valério - Alexandre; Geronte - Joel; Jacqueline - Cláudia Pinto; Lucinda - Tânia Martins | Cenografia: Hugo Sousa e João Carrilho | Figurinos: Sara Rodrigues | Montagem: João Mota e Horácio Bernardino | Imagem Gráfica: Rui Pedro Botelho

"A Casa de Bernarda Alba" - Viteotonius (Viseu)

19 FEVEREIRO
Espectáculo: A CASA DE BERNARDA ALBA
Autor: Federico García Lorca
Grupo: VITEOTONIUS (Viseu)
Género: Drama

Sinopse:

Em 1936, Lorca fez d’ “A casa de Bernarda Alba”, em plena guerra civil espanhola, o reflexo de uma Espanha mutilada e sufocada por um regime fascista. A relação com a brutalidade do governo Franco, no que concerne à liberdade negada e à opressão, é feita pela imagem de uma Bernarda disciplinadora, instigadora do respeito através do medo e das imposições ditatoriais. É sob este contexto que Lorca nos transporta para um tema intemporal, onde a exigência dos padrões sociais falam sempre mais alto do que a natureza humana e nos catapultam para o sofrimento do quotidiano, aqui levado até ao limite – o de uma mãe autoritária que depois da morte de seu marido, impõe às suas cinco filhas, como luto, uma longa e rigorosa reclusão.

Concepção, Direcção e Espaço Cénico: Fraga | Elenco: Bernarda - Paulo Carrilho; La Poncia - Fátima Artiaga; Angústias - Clarisse Nunes; Martírio - Sónia Ramos; Madalena - Cris Oliveira; Adela - Katy Marinho; Maria Josefa - Isabel Santos; Amélia - Olga Margarida; Rapariga - Sara Rio; Criada - Xana Rio; 1ª Mulher - Ana do Canto; 2ª Mulher - Vânia Lopes | Figurinos: Jorge Fraga / Mara Maravilha | Desenho de Luz e Operação de Luz: Luís Sá | Sonoplastia e Operação de Som: Manuel Jorge | Assistente de Palco e Contra Regra: Ricardo Mota | Apoio aos figurinos e Adereços: Mara Maravilha | Design Gráfico: Óscar P M Lopes


"A Colina" - Grupo de Teatro Contra-Senso

5 FEVEREIRO de 2011
Espectáculo: A COLINA
Autor: Miguel Mestre
Grupo: GRUPO DE TEATRO CONTRA-SENSO (Lisboa)
Género: Drama
Sinopse:

No início do século XX, numa aldeia no interior de um país em plena ascensão industrial e económica, vive uma pequena população bloqueada por uma colina que lhe dificulta o contacto com o exterior. O acesso à época moderna é dificultado tanto geograficamente como ideologicamente, pois a mudança nunca é fácil. A curandeira da aldeia tenta impedir que a população abandone as terras, lançando o pânico e a fobia na pequena população que anseia cada vez mais atravessar a colina e descobrir o que existe para além do desconhecido.

Trágica história de um segredo guardado no seio de uma conflituosa família, que está cada vez mais perto de ser revelado, à medida que a tensão emocional sobe num sofrimento progressivo, com várias peripécias, sendo que o conflito surge a cada troca de palavras, a incerteza de uma vida melhor por detrás da colina e um amor inacessível, fazem explodir as emoções das personagens e do público, num misto de horror e compaixão.

Encenação e Figurinos: Miguel Mestre | Elenco: Angie - Marlinna; Anil - Sandy; Joyce - Ruben Reis; Trevor - Ruben Coelho; Achan - Santinho; Cyrus - Gonçalo Henriques; Aurora - Lú; Althea - Raquel Santos; Firuza - Raquel Silvestre; Verity e Miusha - Paulinha; Gomer, Mirza, Padre e Cobrador - Nuno Aranda; Ajudante do Cobrador - André Santos; Glenis e Arash - Miriam Luz | Sonoplastia e Operação de Som: Sebastião Camilo Alves | Desenho de Luz: Santinho | Operação de Luz: Hugo Almeida | Cenografia: Ruben Reis | Bastidores: Marta Carvalho


SE PERGUNTAREM POR MIM, NÃO ESTOU!

29 JANEIRO de 2011
Espectáculo: SE PERGUNTAREM POR MIM, NÃO ESTOU
Autor: Mário de Carvalho
Grupo: CCPL - Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (Luxemburgo)
Género: Comédia (em português)

Sinopse:

A suspeita de um tigre à solta num prédio e o pânico dos condóminos dá o mote ao espectáculo. A confrontação dos habitantes com a situação, o pavor que provoca a presença materializada desse estranho herói e a revelação dos traços psicológicos de cada personagem provocada pelo terror servirão de base à construção de um paralelismo entre a rídicula e particular experiência do grupo e a terrível e histórica prática do nazismo.

É um texto sobre o medo, tema bastante actual, em que o autor faz uma caracterização da sociedade portuguesa (sobretudo ao nível da classe média) e, depois, faz uma transposição para a triste experiência da segunda Guerra Mundial e do Holocausto. As pessoas perante o medo transformam-se e por vezes reagem de forma negativa. Este texto é uma reflexão sobre o carácter das pessoas, sobre os valores humanos e também sobre a sociedade em geral.

Encenação: Sónia Tomás | Elenco: Adelaide - Sónia Gonçalves; Alberto - Ricardo de Oliveira; Cecília - Agripina Lopes; Emília - Conceição Alberto; Duarte - Cláudia Dinis; Fernando - Nuno Neves; Agente 1 - Tatiana Carvalho; Agente 2 - Soraia Dias | Cenografia e Figurinos: Sónia Tomás e Conceição Alberto | Pesquisa Musical: Pedro Bray| Desenho de Luz: Jonas e Nuno Trindade | Sonoplastia: José Elias | Técnicos: José Coimbra de Matos e Nuno Trindade


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Vitor de Sousa no Cale-se

                                       




Com Mário Dorminsky, Vereador do Pelouro da Cultura da Camara de Gaia

A oferta de uma caricatura de autoria de Onofre Varela


Com Fernando Andrade,Presidente da Junta de Canidelo


Vitor de Sousa a inaugurar o Livro de Honra do CALE-SE 5

O Festival CALE-SE teve a sua primeira edição no passado dia 15 de Janeiro.
A nossa sala foi pequena para acolher todos os que nos quiseram acompanhar na abertura do festival. O nosso agradecimento ao Vitor de Sousa, patrono desta edição, pelo brilhante momento de poesia com que nos brindou.


Além de grande actor e declamador, pudemos privar com um ser humano excepcional, que se destaca pela coragem, coerência e frontalidade. Um homem que teria tudo para não ser o individuo simples e acessivel que pudemos conhecer. Foi uma abertura com "chave de ouro".

O trofeu CALE-SE em homenagem ao Patrono Vitor de Sousa

"O MEU CORAÇÃO DE BANDOLIM" - 22 DE JANEIRO ÁS 22H



ADAPTAÇÃO DE LEANDRO RIBEIRO, A PARTIR DE

“A MECÂNICA DO CORAÇÃO” DE MATHIAS MALZIEU




Edimburgo, 16 de Abril de 1874. Um frio terrível fecha a cidade a cadeado. Os mais velhos dizem que é capaz de se tratar do dia mais frio do mundo! E é neste dia que Jack se prepara para nascer! Jack é filho de uma mulher da vida, que não tem dinheiro para pagar os serviços de um médico “diplomado”. Nasce em casa da Dr.ª Madeleine, uma parteira maluca que remenda qualquer defeito físico com objectos do dia-a-dia. Assim aconteceu com Jack. O seu coração congelado foi estranhamente substituído por um bandolim!




Encenação e Desenho de Luz: Leandro Ribeiro | Direcção de Cena: Mónica Pinto | Direcção Musical: Luís Sá | Elenco: Jack pequeno - Francisco Esteves; Jack adolescente - Guilherme Ruano; Jack Adulto - Gonçalo Balreira; Mãe de Jack - Bárbara Alves; Dr.ª Madeleine - Carla Reis; Muda - Adriana Gonçalves; Mulher do casal - Inês Cierco; Homem do casal - Rafael Lopes; Artur - Hélio Pinto; Luna - Alexandra Silva; Miss Acácia - Maria Miguel Gama; Apaixonada - Joana Ferreira; Luthier inglês e francês - Leandro Ribeiro; Méliès - Leandro Ribeiro; Brigitte Hein - Mónica Pinto; Morte - Sérgio Rebelo; Maestro (part. especial) - Luís Sá | Cenografia: Leandro Ribeiro e Marta Baldaia | Figurinos/Adereços: Marta Baldaia | Coreografias: Isabel Correia de Sá | Bailarinos: Guilherme Ruano, Joana Ferreira e Maria Miguel Gama | Operação de Luz: Ricardo Ferreira e Pedro Baldaia | Operação de Datashow: André Pinho e Isabel Pinho | Animações: Xavier Almeida

sábado, 15 de janeiro de 2011

PROGRAMA DO FESTIVAL "CALE-SE 5"



CALE-se 5
FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO

PROGRAMA

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15 JANEIRO

Homenagem a VÍTOR DE SOUSA, patrono do “CALE-se 5”,

com presença confirmada do actor

Espectáculo: A VINGANÇA DE ANTERO

Autor: Luísa Costa Gomes

Grupo: ULTIMAcTO (Tomar)

Género: Comédia


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22 JANEIRO

Espectáculo: O MEU CORAÇÃO DE BANDOLIM
Autor: Leandro Ribeiro

Grupo: SOL D'ALMA (Ovar)

Género: Musical


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29 JANEIRO

Espectáculo: SE PERGUNTAREM POR MIM, NÃO ESTOU

Autor: Mário de Carvalho

Grupo: CCPL - Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (Luxemburgo)

Género: Comédia (em português)

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5 FEVEREIRO
Espectáculo: A COLINA

Autor: Miguel Mestre

Grupo: GRUPO DE TEATRO CONTRA-SENSO (Lisboa)

Género: Drama

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19 FEVEREIRO

Espectáculo: A CASA DE BERNARDA ALBA

Autor: Federico García Lorca

Grupo: VITEOTONIUS (Viseu)

Género: Drama


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26 FEVEREIRO

Espectáculo: MÉDICO À FORÇA

Autor: Molière

Grupo: OS PLEBEUS AVINTENSES (V. N. Gaia)

Género: Comédia


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5 MARÇO

Espectáculo: A SOCIEDADE

Autor: Ricardo Kalash

Grupo: CURRAL DA MULA - GRUPO DE TEATRO DE ABRUNHEIRA (Montemor-o-Velho)

Género: Comédia


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12 MARÇO

Espectáculo: ORAÇÃO

Autor: Fernando Arrabal

Grupo: CALABOUÇO ENCENAÇÕES (Brasil)

Género: Drama


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19 MARÇO

Espectáculo: REPÚBLICA PORTUGUESA: O SONHO DE UM MONARCA

Autor: Jorge Geraldo

Grupo: LOUCOMOTIVA - GRUPO DE TEATRO DE TAVEIRO (Coimbra)

Género: Comédia




CERIMÓNIA DE ENTREGA DOS "PRÉMIOS CALE"

ENCERRAMENTO DO "CALE-se" 5

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Cale Estúdio Teatro - Associação Cultural de Actores
Rua do Meiral, 51 – 4400-501 V. N. Gaia
Tlm. 911 062 216

15 de Janeiro - "A vingança de Antero" de Luisa Costa Gomes


Espectáculo: A VINGANÇA DE ANTERO
Autor: Luísa Costa Gomes
Grupo: ULTIMAcTO (Tomar)
Género: Comédia

Sinopse:

Um dia de casamento, à partida, pertence ser um dia alegre, bem disposto, bem passado. Mas… por vezes acontecem coisas que correm mal: um carro avariado, um caminho mal escolhido, alguém ressacado, alguém que falta (porque não pode ou não quer ir), alguém que se esquece (de tudo), um que não concorda, outro que está cheio de fome, alguém quer fazer negócio, alguém mal disposto, alguém bem disposto, um que se aleija, outro apressado, um que não pára de tirar fotografias, outro…, mais outro e ainda mais outro… Será que é o último ou ainda falta alguém? Mas para que um casamento corra bem, precisamos:

– de um noivo e de uma noiva (temos);

– do padre (também temos);

– das alianças (alguém as tem);

– de um banquete (temos);

– de convidados (também temos)…

Então temos tudo! Ou será que falta alguma coisa?



Encenação: António Clemente, António Craveiro e Luís Tomás | Elenco: António Clemente, António Craveiro, Luís Tomás | Contra--Regra: Sandra Craveiro, Sofia Craveiro e Susana Cartaxo | Desenho de Luz: Álvaro Lopes | Sonoplastia: Bruno Cartaxo | Figurinos: Carolina Mourão e Conceição Craveiro | Cenografia: Ultimacto | Serralharia: Jacinto e José Craveiro | Design cartaz: Álvaro Godinho

UMA EXCELENTE OPÇÃO... CULTURAL - Mensagem de Fernando Andrade (Presidente da Junta de Freguesia de Canidelo)





A realização de mais uma edição do “CALE-se”, a quinta, para além de constituir um momento marcante no panorama teatral do país, vem confirmar a acertada opção assumida por esta autarquia em 2007.

O festival, realizado anualmente, tem assegurado dois meses de excelente propaganda do teatro não profissional, dito de amadores, trazendo à luz da ribalta excelentes trabalhos, sintomático da seriedade com que se trabalha nessa vertente cultural, em todo o país.

Sendo o único realizado em Portugal nestes moldes, é com imenso prazer que estamos preparados para receber os vários protagonistas, os grupos, que nos irão visitar, de 15 de Janeiro a 19 de Março.

Nos trilhos do desenvolvimento da Freguesia de Canidelo, com a sua evolução e modernização contínua, diária, abraçar este projecto de teatro, de cultura, não deixou de constituir uma excelente aposta para a concretização dos nossos objectivos autárquicos.

Compete às autarquias apoiar e validar projectos cuja envolvência da população ultrapasse paredes ou outros obstáculos físicos e o “CALE-se” há muito que deixou de ser uma manifestação de teatro de uma freguesia, de um concelho, para assumir um papel, um marco, verdadeiramente internacional.

É claro que o Festival Internacional de Teatro (não profissional) só acontece porque um grupo de voluntários, integrantes do Cale Estúdio Teatro têm assumido, contrariando as habituais dificuldades financeiras, a sua realização.

É a este Grupo de carolas, integrados há já alguns anos na Associação Recreativa de Canidelo e a completarem 25 anos de existência, que deveremos estar agradecidos, assumindo cada um de nós, Instituições ou meros espectadores, um papel de reconhecimento pela concretização deste objectivo anual.

Da parte desta autarquia, saberemos estar atentos e disponíveis para apoiar esta ou outra proposta similar.

Parabéns Cale Estúdio Teatro pelos 25 anos dedicados a uma causa que, há muito deixou de ser exclusivamente vossa, de uns “lunáticos” que há cinco anos atrás quiseram corporizar um projecto, para muitos, desde logo, perspectivado de rotundo fracasso.

Finalmente, uma mensagem de boas vindas para todos quantos nos irão visitar, participantes ou meros espectadores, e a garantia de que serão devidamente acolhidos e, se puderem, não deixem de desfrutar dos atributos naturais que a Freguesia de Canidelo vos oferece, a orla marítima e a fluvial.

CALE-SE... QUE HOJE HÁ TEATRO... - Mensagem de Mário Dorminsky (Vereador do Pelouro da Cultura de Vila Nova de Gaia)



Sendo Gaia a “Capital do Teatro” em Portugal, tal o número de companhias aqui sedeadas, bem como uma cidade que deu a conhecer grandes nomes do teatro para o panorama nacional, é natural que também proliferem certames teatrais que decorrem normalmente entre os meses de Setembro a Abril de cada ano. Não será assim difícil perceber o porquê de Gaia incorporar na sua vida cultural mais de dois milhares de pessoas que, nas mais diversas valências do teatro, participam nestes grupos e garantem a concretização destes festivais.

Se durante anos a fio a Câmara Municipal de Gaia apoiou de forma significativa a generalidade destas companhias quer na cedência, quer na construção ou remodelação das suas sedes, isto para além de lhes proporcionar um apoio financeiro para a sua actividade regular, nestes últimos dois anos de crise económica Mundial, que em Portugal se tem feito sentir de forma mais acentuada, esses apoios diminuíram significativamente ou deixaram mesmo de ser atribuídos. Muito embora a Câmara tenha sempre continuado a dar a colaboração possível, há companhias que apesar de nunca serem das mais beneficiadas, como a CALE (que ainda nem sequer conseguiu conquistar o seu espaço físico de trabalho), mantêm uma actividade que considero de grande elevação, demonstrativa de uma vontade em ultrapassar as dificuldades que vivem e conseguem mesmo conquistar uma imagem de impacto nacional que só dignifica Gaia. Chama-se a isto empreendedorismo e dádiva total a um trabalho fundamental num País como o nosso, que é o de levar a Cultura às pessoas.



Em ano de “resistência”, o “CALE-se” está de volta, até porque “parar é morrer” quando se fala de eventos de continuidade com prestígio já conquistado. O certame continuará a ser competitivo e mantém a lógica do teatro não profissional (nunca gostei do termo amador), até porque o esforço de quem faz teatro sem ser pago é de longe superior ao dos profissionais, na maioria dos casos apoiados pelo Estado.

Sendo a CALE a única companhia de teatro a trabalhar em Canidelo, pretende com este evento alcançar o público local e não só.

Enquanto Vereador da Cultura de Gaia desejo o maior êxito (quase que não é necessário fazê-lo, dado os cuidados postos pela organização para a realização do evento) a mais esta edição do “Cale-se” e agradeço a dádiva de todos que colaboram com esta iniciativa que, como disse, é exemplar sendo um contributo importante para a cultura em Gaia e em Portugal.

Em frente! - Cândido Xavier (Dir. Festival)



Uma frase do pensador Juzsef Eorvos serviu-me de mote para esta nota de boas-vindas: “Se soubermos que um obstáculo é intransponível, deixa de ser um obstáculo para se tornar um ponto de partida”.

Há quatro anos atrás, a realização em Canidelo de um evento como o “CALE-se” era um obstáculo intransponível, sobretudo para uma modesta associação cultural como o Cale Estúdio Teatro.

Mas, muitas vezes, a vontade e a coragem falam mais alto do que a razão. E quando sonhamos juntos, o mero sonho que habitualmente experimentamos sozinhos começa a tornar-se realidade.

Foi assim que criámos o festival “CALE-se”. Praticamente sem qualquer tipo de meios de suporte (humanos, financeiros, físicos,…), ousámos ir em frente, porque, tal como disse Theodore Roosevelt, “é muito melhor arriscar coisas grandiosas, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que vivem na penumbra cinzenta de não conhecer vitória nem derrota”.



Hoje, reconhecido por todos o êxito das edições anteriores, ficamos humildemente satisfeitos da nossa opção. As adversidades continuam, agravadas pelo cenário mundial de crise - que nos “custou” mais uns quantos “não” a pedidos de apoio -, mas um caminho sem obstáculos provavelmente não nos levaria a lado nenhum.

Só o precioso apoio logístico da Câmara de Gaia e da Junta de Freguesia de Canidelo, e os apoios e a colaboração de empresas dos mais variados ramos de actividade, tornam possível a realização deste evento, uma referência nacional ao nível do Teatro não profissional.

A quinta edição do “CALE-se” mantém a aposta num festival único no país, de carácter competitivo e âmbito internacional, de que são exemplo os espectáculos vindos do Luxemburgo (em português) e do Brasil, além de outras excelentes propostas de grupos nacionais, que muito vão dificultar ao júri a atribuição dos “Prémios Cale”.



“Quem perde os seus bens, perde muito; quem perde um amigo, perde mais; mas quem perde a coragem, perde tudo.” Cada obstáculo será sempre para nós um ponto de partida!

Bom festival!

Vitor de Sousa - Patrono da 5ª edição do Cale-se


 
Breve Biografia



O actor, nascido em Lisboa, bacharelou-se em Teatro, na variante de Formação de Actores, no Conservatório Nacional em 1967, tendo ingressado no Teatro Estúdio de Lisboa, onde foi dirigido por Luzia Maria Martins.

Ainda em 1967, apresentou-se no Olympia de Paris com o espectáculo “Olimpíadas do Music-Hall”.

Ao longo da sua carreira esteve ligado a muitas das grandes companhias de teatro português, como a Casa da Comédia, Teatro do Gerifalto, Grupo de Acção Teatral, Teatro Experimental de Cascais, Companhia do Teatro São Luiz, Teatro Maria Matos e no Teatro Villaret, e trabalhou com grandes nomes do Teatro, como Norberto Barroca, Carlos Avilez, António Manuel Couto Viana, Artur Ramos, Laura Alves, Varela Silva, entre muitos outros.


Chegou à televisão em 1974, quando integrava a Companhia de Teatro da RTP, sedeada no Teatro Maria Matos. Aí veio a participar na fundação e na direcção da cooperativa artística Reportório.

Em 1979, enquanto participava nas produções de teatro popular montadas por Sérgio de Azevedo, começou a trabalhar com Nicolau Breyner e com Herman José, com quem viria a iniciar uma longa colaboração na televisão.


Foi sobretudo através do pequeno ecrã que Vítor de Sousa se deu a conhecer nas últimas décadas.


Fez também cinema e a sua actividade estendeu-se ainda à rádio. Vítor de Sousa é também conhecido como um excelente dizedor de poesia. Tem participado em numerosos espectáculos de poesia portuguesa, e já gravou alguns discos de declamação.

Cale-se 5


A quinta edição do festival "CALE-se", organizado pelo Cale Estúdio Teatro, vai decorrer aos sábados, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, de 15 de Janeiro a 19 de Março, na sala da Aassociação Recreativa de Canidelo (Rua do Meiral, 51 – junto ao cruzamento dos 4 Caminhos).
Os espectáculos iniciam às 22 horas.