quarta-feira, 9 de março de 2011

"República Portuguesa: O Sonho de um Monarca" - Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro (Coimbra)

19 MARÇO de 2011
Espectáculo: REPÚBLICA PORTUGUESA: O SONHO DE UM MONARCA
Autor: Jorge Geraldo
Grupo: LOUCOMOTIVA - GRUPO DE TEATRO DE TAVEIRO (Coimbra)
Género: Comédia
Sinopse:


Em Fevereiro de 1908, o Infante de Portugal, D. Manuel, subiu ao poder assumindo a casa real portuguesa. A 5 de Outubro de 1910, o seu reinado chegaria ao fim.

Esta é a história daquele que se tornou no último Rei de Portugal. Bem, esta não é a história real, são sim os acontecimentos tal e qual aconteceram, no caso de terem realmente existido. D. Manuel II sonha com uma vida ligada às artes; procura a paixão nos braços de uma actriz inglesa; elabora os planos necessários para ter a certeza que não precisa de ser Rei; idealiza um Portugal democrático e republicano… Esta é a história da República Portuguesa vista por alguém que não esteve lá…

Encenação e Sonoplastia: Jorge Geraldo | Elenco: Wedding Planner, D. Luís, Manuel Buíça - Alexandre Oliveira; Gaby Deslys, Marianne - Ana Filipa Cardoso; Aia, Dora Rafaela - Ana Luísa Durão; Padre, Rei D. Carlos e Alfredo Costa - Carlos Geria; Claudette - Cláudia Abreu; Noiva, Padrinho, Perceptor Kerausch - Fernando da Helena; Noivo, D. Manuel II - Luís de Melo; Sacristão, Guarda, D. Duarte, Machado dos Santos - Marco Paulete; Jovem Penetra, Perceptor “Carlota” - Rafael Videira | Desenho e Op. de Luz: Fernando Prata | Op. Som: Adelino Rodrigues | Cenografia: Custódio Rodrigues | Coreografias: Alexandre Oliveira, Cláudia Abreu, Luís de Melo | Pesquisa: Clara Serrano, Jorge Geraldo | Figurinos e Produção: Loucomotiva

" A Oração" - Calabouço Encenações (Brasil)

12 MARÇO de 2011
Espectáculo: ORAÇÃO
Autor: Fernando Arrabal
Grupo: CALABOUÇO ENCENAÇÕES (Brasil)
Género: Drama

Sinopse:
Fídio e Lílbe encenam, após uma experiência trágica, um ritual minimalista de intensa beleza e dramaticidade. Ora inocentes e culpados, ora vítimas e carrascos, ambos vivem sempre à margem de um mundo que eles não compreendem.
O absurdo e o divertimento juntam-se neste espetáculo carregado de sentidos místicos sobre o que significa realmente ser bom ou mal nos dias de hoje.

Encenação e Produção: Waldir Fernandes | Elenco: Waldir Fernandes e Jacqueline Lemos | Cenografia e Figurinos: Waldir Fernandes | Desenho de Luz: Thyago Cordeiro | Sonoplastia: Ricardo Wayland | Tradução: Wilson Coelho | Design Gráfico: Denise Paiva

" A Sociedade" - Curral da Mula - Grupo de Teatro da Abrunheira (Montemor-o-Velho)

5 MARÇO de 2011
Espectáculo: A SOCIEDADE
Autor: Ricardo Kalash
Grupo: CURRAL DA MULA - GRUPO DE TEATRO DE ABRUNHEIRA (Montemor-o-Velho)
Género: Comédia

Sinopse:

Em muitas das aldeias, vilas e cidades do nosso país coexistem sociedades de instrução, bandas, grémios, associações culturais e recreativas, muitas das quais centenárias na idade e nas práticas do dia-a-dia.
Rara será a localidade em que duas destas associações, fruto da história, não nutram mútua antipatia, rivalidade ou mesmo uma cómica inimizade íntima. Uma nascida no seio da monarquia, antipatiza com outra de índole Republicana; outras digladiamse intestinamente, à imagem dos partidos políticos da 1ª República, que lhes deram a origem; outras ainda, por terem nascido afectas aos valores do corporativismo, não se dão com os jacobinos da porta ao lado…
Em muitos destes casos, nos dias de hoje, a causa das disputas jaz esquecida, contudo as quezílias sobrevivem… Caberá às gerações futuras fazer a súmula de tanta incompreensão e de tantos equívocos para que um novo espírito associativo, forte e moderno, possa nascer!


Encenação e Cenografia: Ricardo Kalash | Elenco: Menina da Mocidade - Joana Gomes; Sr. Júlio - Júlio Tarrafa; Ensaiadora - Sofia Silva; Menino Jesus - Ana Borges; Virgem Maria - Ana Soares; S. José - Jéssica Soares; Burro - Joana Gomes; Maestro - Diogo Torres; Meninas da Banda - Cláudia Pires, Marisa Bernardes, Daniela Garcia e Marta Pires; Sr. Antunes - Renata Viso; | Figurinos: Ricardo Kalash e Andreia Lapão | Desenho de Luz: Ricardo Kalash e Sérgio Carvalho | Sonoplastia: Ricardo Kalash e Andreia Lapão Produção: Casa do Povo de Abrunheira


"Médico à Força" - Plebeus Avintenses (V.N. Gaia)

26 FEVEREIRO de 2011
Espectáculo: MÉDICO À FORÇA
Autor: Molière
Grupo: OS PLEBEUS AVINTENSES (V. N. Gaia)
Género: Comédia

Sinopse:

Molière escreveu “O Médico à Força” em 1666, ridicularizando o charlatanismo na medicina. Na peça, um camponês é forçado pela mulher a passar-se por médico e tentar curar a mudez da filha de um burguês. Mas as farsas não páram por aí: a mudinha também está a tentar enganar o pai...
É preciso muito cuidado com as imitações! Existe muitas vezes uma grande diferença entre o ser e o parecer. A nossa encenação tenta explorar ao máximo essas diferenças. O próprio teatro sofre deste mal, de tentar ser mas unicamente parecer. Talvez consigamos ser uma vez ou outra. Em tom de comédia, vamos questionar quantas vezes a maquilhagem é usada para esconder nódoas negras, quantas vezes um fato encobre um ignorante, quantas vezes uma doença não passa de uma tentativa de fuga de um problema e quantas vezes um sorriso esconde a dor. Vamos perguntar isto tudo, mas sempre com um sorriso nos lábios. Mas atenção, cuidado, muito cuidado com as imitações! Uns são, outros só parecem. [Hugo Sousa]

Encenação, Desenho de Luz e Pesquisa Musical: Hugo Sousa | Elenco: Sganarelo - Manuel Almeida; Martinha - Cláudia Pinto; Roberto - Diogo Azevedo; Leandro - Ricardo Faria; Lucas - Luís; Valério - Alexandre; Geronte - Joel; Jacqueline - Cláudia Pinto; Lucinda - Tânia Martins | Cenografia: Hugo Sousa e João Carrilho | Figurinos: Sara Rodrigues | Montagem: João Mota e Horácio Bernardino | Imagem Gráfica: Rui Pedro Botelho

"A Casa de Bernarda Alba" - Viteotonius (Viseu)

19 FEVEREIRO
Espectáculo: A CASA DE BERNARDA ALBA
Autor: Federico García Lorca
Grupo: VITEOTONIUS (Viseu)
Género: Drama

Sinopse:

Em 1936, Lorca fez d’ “A casa de Bernarda Alba”, em plena guerra civil espanhola, o reflexo de uma Espanha mutilada e sufocada por um regime fascista. A relação com a brutalidade do governo Franco, no que concerne à liberdade negada e à opressão, é feita pela imagem de uma Bernarda disciplinadora, instigadora do respeito através do medo e das imposições ditatoriais. É sob este contexto que Lorca nos transporta para um tema intemporal, onde a exigência dos padrões sociais falam sempre mais alto do que a natureza humana e nos catapultam para o sofrimento do quotidiano, aqui levado até ao limite – o de uma mãe autoritária que depois da morte de seu marido, impõe às suas cinco filhas, como luto, uma longa e rigorosa reclusão.

Concepção, Direcção e Espaço Cénico: Fraga | Elenco: Bernarda - Paulo Carrilho; La Poncia - Fátima Artiaga; Angústias - Clarisse Nunes; Martírio - Sónia Ramos; Madalena - Cris Oliveira; Adela - Katy Marinho; Maria Josefa - Isabel Santos; Amélia - Olga Margarida; Rapariga - Sara Rio; Criada - Xana Rio; 1ª Mulher - Ana do Canto; 2ª Mulher - Vânia Lopes | Figurinos: Jorge Fraga / Mara Maravilha | Desenho de Luz e Operação de Luz: Luís Sá | Sonoplastia e Operação de Som: Manuel Jorge | Assistente de Palco e Contra Regra: Ricardo Mota | Apoio aos figurinos e Adereços: Mara Maravilha | Design Gráfico: Óscar P M Lopes


"A Colina" - Grupo de Teatro Contra-Senso

5 FEVEREIRO de 2011
Espectáculo: A COLINA
Autor: Miguel Mestre
Grupo: GRUPO DE TEATRO CONTRA-SENSO (Lisboa)
Género: Drama
Sinopse:

No início do século XX, numa aldeia no interior de um país em plena ascensão industrial e económica, vive uma pequena população bloqueada por uma colina que lhe dificulta o contacto com o exterior. O acesso à época moderna é dificultado tanto geograficamente como ideologicamente, pois a mudança nunca é fácil. A curandeira da aldeia tenta impedir que a população abandone as terras, lançando o pânico e a fobia na pequena população que anseia cada vez mais atravessar a colina e descobrir o que existe para além do desconhecido.

Trágica história de um segredo guardado no seio de uma conflituosa família, que está cada vez mais perto de ser revelado, à medida que a tensão emocional sobe num sofrimento progressivo, com várias peripécias, sendo que o conflito surge a cada troca de palavras, a incerteza de uma vida melhor por detrás da colina e um amor inacessível, fazem explodir as emoções das personagens e do público, num misto de horror e compaixão.

Encenação e Figurinos: Miguel Mestre | Elenco: Angie - Marlinna; Anil - Sandy; Joyce - Ruben Reis; Trevor - Ruben Coelho; Achan - Santinho; Cyrus - Gonçalo Henriques; Aurora - Lú; Althea - Raquel Santos; Firuza - Raquel Silvestre; Verity e Miusha - Paulinha; Gomer, Mirza, Padre e Cobrador - Nuno Aranda; Ajudante do Cobrador - André Santos; Glenis e Arash - Miriam Luz | Sonoplastia e Operação de Som: Sebastião Camilo Alves | Desenho de Luz: Santinho | Operação de Luz: Hugo Almeida | Cenografia: Ruben Reis | Bastidores: Marta Carvalho


SE PERGUNTAREM POR MIM, NÃO ESTOU!

29 JANEIRO de 2011
Espectáculo: SE PERGUNTAREM POR MIM, NÃO ESTOU
Autor: Mário de Carvalho
Grupo: CCPL - Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (Luxemburgo)
Género: Comédia (em português)

Sinopse:

A suspeita de um tigre à solta num prédio e o pânico dos condóminos dá o mote ao espectáculo. A confrontação dos habitantes com a situação, o pavor que provoca a presença materializada desse estranho herói e a revelação dos traços psicológicos de cada personagem provocada pelo terror servirão de base à construção de um paralelismo entre a rídicula e particular experiência do grupo e a terrível e histórica prática do nazismo.

É um texto sobre o medo, tema bastante actual, em que o autor faz uma caracterização da sociedade portuguesa (sobretudo ao nível da classe média) e, depois, faz uma transposição para a triste experiência da segunda Guerra Mundial e do Holocausto. As pessoas perante o medo transformam-se e por vezes reagem de forma negativa. Este texto é uma reflexão sobre o carácter das pessoas, sobre os valores humanos e também sobre a sociedade em geral.

Encenação: Sónia Tomás | Elenco: Adelaide - Sónia Gonçalves; Alberto - Ricardo de Oliveira; Cecília - Agripina Lopes; Emília - Conceição Alberto; Duarte - Cláudia Dinis; Fernando - Nuno Neves; Agente 1 - Tatiana Carvalho; Agente 2 - Soraia Dias | Cenografia e Figurinos: Sónia Tomás e Conceição Alberto | Pesquisa Musical: Pedro Bray| Desenho de Luz: Jonas e Nuno Trindade | Sonoplastia: José Elias | Técnicos: José Coimbra de Matos e Nuno Trindade